Natal, o que é?

Numa época festiva, onde se celebra o nascimento de um fulano chamado Jesus Cristo, onde supostamente deveria reinar a solidarieedade e a harmonia, encontramos o quê? O pessoal a chorar-se porque não tem dinheiro para oferecer prendas... Supostamente, esta celebração deveria ser um hino ao amor e que eu saiba o amor não se compra, nem se dá. Todavia, ultimamente esta época não passa de mais uma razão para gastar dinheiro, e em vez de se cultivar a felicidade cultiva-se a hipocrisia: "Vou-te dar uma prenda por que me deste o ano passado", em vez de "vou-te dar uma prenda por tudo o que tens feito"... Para além disto, não tou a ver porque é que o povo tem motivos para festejar... O país está num caos, a economia em recessão, e o pessoal anda feliz a gastar o que tem e o que não tem! Depois andam para aí a chorar que não há dinheiro para nada.
Mas eu sei de um grupo que está muito feliz por ser Natal, a Coca-cola, é que todos os anos têm uma mão cheia de publicidade gratuita... Para quem não sabe, o pai Natal de barrete vermelho e de casaco vermelho, é uma criação da Coca-cola, a pois é! Mais uma vez se comprova que não há coincidências...

Qual governo??!

Esta é a pergunta que muitos querem ver respondida... Há governo? Há Assembleia da República? Se calhar não... Provavelmente já há algum tempo que somos governados (ou desgovernados) por uma trupe de fantasminhas que mais não fazem que não seja mexer nas contas públicas. Pois é!! O pessoal do PSD, no último congresso deviam ter percebido os sinais de que algo não estava a correr bem... Mas não!! Preferiram ignorar... Será que é tão difícil de perceber que um homem que anda a fazer um buraco negro do tamanho de um estádio de futebol, em plena Lisboa só sabe fazer isso?? Já não lhe chegava abrir um buraco e chamar-lhe túnel (e pior do Marquês que, neste momento, deve andar no mínimo revoltado, porque um homem que manda erigir a baixa de Lisboa para depois a deitarem abaixo...não é fácil) como depois tem coragem para dinamitar a Assembleia e abrir um buraco na política do país.
Mais uma vez se verifica que os sinais são muito importantes... Quase tão importantes como demitir-se depois do fim há muito anunciado.